Pedro Abrunhosa: "Muitas vezes, a poesia serve de espoleta para a minha própria escrita."
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"Estar no meio da floresta a ouvir o vento na copa das árvores, ou os pássaros, ou a chuva. É silencio. O silencio é isso. Não é ausência, não é o vazio. É a presença de qualquer outra coisa."
Pedro Abrunhosa é um dos artistas e escritores de canções mais reconhecidos do nosso país. Nasceu em 1960, e começou a estudar música muito cedo.
Contrabaixista, fundador da Escola de Jazz do Porto, estreou-se aos 34 anos com o disco Viagens, eleito, em 2024, o Melhor Disco da Música Portuguesa dos últimos 40 anos por júri da BLITZ com 170 personalidades.
Acaba de lançar um livro que inclui todas as letras que escreveu desde o início da carreira artística chamado Vem Abrir a Porta à Noite, edição Contraponto. Para guiar a nossa conversa escolheu, como costuma acontecer aqui, alguns dos poemas de que mais gosta. São eles:
José Tolentino Mendonça – Paga-me um café e conto-te a minha vida
José Gomes Ferreira – nunca encontrei um pássaro morto nafloresta
Daniel Faria - Estuário
Canção – Jorge Sousa Braga
Ana Hatherly – Esta gente, essa gente
Jorge de Sena – No país dos sacanas
David Mourão-Ferreira – E por vezes
Fernando Assis Pacheco – Este ministro é um mentiroso
Renato Filipe Cardoso – Amor nominal bruto
Miguel Martins – Da Literatura
Golgona Anghel – somos daqueles que limpam os ouvidos com a chave do Mercedes
Rita Neto - Petingas em promoção























